Sou uma daquelas pessoas que se apega fácil às outras ou não. Acredito que estabeleço relações intensas de afeto e talvez isso venha do fato de eu ser cancerianinha, no sentido clássico. Sinto que quando viajo a minha capacidade de me deixar afetar se expande e os meus afetos ganham outras cores.
Existem pessoas que quando eu encontro pelo caminho, me acendem luzes. O coração sai quentinho destas surpresas do universo. Tem amigos que eu fiz na estrada que me fazem recordar com saudade daquela viagem. Aquela saudade que dói, sabe? Mas eles ficam pelo mundo. Por mais que eu queira, não posso guardá-los no potinho. Por que eu quereria matar os meus afetos, não é mesmo? Desta forma, eu os vejo partir com um sorriso no peito.
Pelo meu coração ficaram uns tantos, de diferentes nacionalidades. Os nossos encontros foram marcados pela generosidade, por um se deixar afetar, por nos permitirmos. Para mim, a estrada me deixa mais disposta, mais atenta e vou abandonando as minhas bagagens pelo caminho para enfrentar o novo.
Numa dessas conversas, falei o quanto eu sentia que uma querida era luz. Luz em meu caminho. Ela me retribuiu com outras falas queridas, dizendo que eu emanava luz e por isso nos encontramos. Pois é, verdade. Vagalumes se encontram na estrada.
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