O Mulheres Viajantes vai às ruas teve sua edição ouropretana em uma dia muito importante, de luta do movimento negro, o 20 de novembro e integrou a Semana Afrofeminista conduzida pelo NINFEIAS. Dedicada ao protagonismo da mulher negra, a Semana Afrofeminista do NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAS aconteceu do Dia da Consciência Negra ao Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher em 2017.
Ninfeias é um núcleo de pesquisa coordenado pela professora Nina Caetano (DEART/UFOP), que visa a investigação de teorias e práticas performativas feministas, objetivando a provocação artística e a troca entre estudantes e mulheres da comunidade ouropretana.
Como foi o Mulheres Viajantes vai às ruas em Belo Horizonte?
O nosso encontro se deu numa manhã chuvosa de segunda-feira, em que eu mesma não sabia como chegaria ao centro da cidade, sem ser encharcada! Meu coração ficou quentinho ao ver a mulherada disposta a conversar e se apoiar. As nossas trocas foram além de experiências de viagens! Falamos sobre a vida, sobre assédio e sobre como o meio universitário muitas vezes acaba por fortalecer as redes de abuso e violência entre gêneros.
Para o projeto Mulheres Viajantes, esta conversa foi trazer um olhar novo, pois não tínhamos tido a oportunidade de participar de um evento acadêmico e dialogar com mulheres inseridas na universidade. A discussão foi extremamente rica, pois dentre as experiências de viagem, pudemos ouvir umas às outras e pensar as diferenças que se estabelecem entre mulheres brancas e negras viajando, jovens ou não, mães ou não, sozinhas ou desacompanhadas. Histórias que passam por assédio moral no México, racismo e objetificação da mulher no Chile, acolhimento na Espanha, ameaças em Paraty e no interior de São Paulo, caronas pela estrada desse Brasilzão, constrangimentos nas repúblicas de Ouro Preto marcadas pela tradição e machismo estruturados.
Como foi o Mulheres Viajantes vai às ruas em Curitiba?
É importante ressaltar que os nossos encontros não são fechados apenas a mulheres, pois o nosso intuito é trazer os homens para dentro do debate, em que eles saibam respeitar o nosso local de fala e tenha uma percepção de vida distinta. Temos vivências distintas e apesar de ser um desafio esta inclusão, consideramos completamente necessária para o tipo de projeto que desejamos construir coletivamente.
CASA DE CULTURA TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
O encontro ocorreu na Casa de Cultura Tomás Antônio Gonzaga, que pertenceu ao poeta inconfidente de mesmo nome e abrigou a Ouvidoria de Vila Rica (Atual Ouro Preto), no final do século XVIII. Atualmente, a construção sedia a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio.
Endereço:
Rua Cláudio Manoel, 61 ( Rua do Ouvidor), centro – Ouro Preto (SEDE)
Telefone: 3559-3287
Horário de Funcionamento:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h.
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