Já fui ao Rio de Janeiro diversas vezes como contei por aqui, já que meu pai morou durante uns anos por lá, mas já fiz cursos, trabalho de campo da faculdade e claro, fui pra curtir e entender o porquê da galera falar que o Rio é tão lindo!
Toda vez que eu volto para lá por mais que eu repita alguns passeios, como bater cartão no Refeitório Orgânico, restaurante vegano e orgânico em Botafogo, gosto sempre de explorar algo novo. Como o tempo estava um pouco virado, aproveitei o dia livre que eu tinha dos compromissos do blog para curtir Copacabana com o meu marido. Vocês verão imagens fortes neste blog! Euzinha, caminhando por Copacabana de suéter e tênis. Quase um sacrilégio, né? Mas juro que estava frio mesmo que para uma paulistana.
Diário de Bordo: Copacabana ~ Rio de Janeiro/2016
Como ficar lagarteando na praia, não era lá uma boa pedida, resolvemos explorar o Forte de Copacabana e aproveitar para comer na Confeitaria Colombo. Há quase 10 anos atrás, eu conheci a unidade original no centro da cidade e com o orçamento apertado que só, me lembro de comer apenas um doce que achei caríssimo. Datada do final do século XIX, a confeitaria existe até hoje com uma arquitetura incrível e não tem como não se imaginar perambulando pela Rio de Janeiro antigo.
Dar um pulo na Confeitaria Colombo original não estava no nosso roteiro e resolvi ver se valia a pena dar um pulo na do Forte de Copacabana para conhecer. Uma informação importante que eu não sabia é que se paga para entrar no Forte e o pagamento deve ser realizado apenas em dinheiro.
Museu Histórico do Exército
Começamos a nossa visita pelo Museu e a entrada já está inclusa no valor pago, inicialmente. O espaço museológico é relativamente grande e dispendemos cerca de 1h ali.
Originário do século XIX, o acervo do Museu Histórico passou por vários endereços e até foi extinto antes de fixar residência na fortificação em 1987. O Forte, por sua vez, foi inaugurado em 1914, sob o comando do presidente Marechal Hermes da Fonseca. Apenas em 1992, o acervo foi disposto ao público, depois de um trabalho longo de restauração do acervo. Em 1998, foi inaugurado o salão República que mostra a atuação do Exército Brasileiro até 1945 com os módulos: Floriano Peixoto, Consolidação da República, Guerras de Canudos e Contestado, Modernização do Exército, Marechal Rondon, Tenentismo e Participação da FEB na Segunda Guerra Mundial.
Como professora de história e tendo já trabalhado com educação e expografia em museus, achei a exposição bem franca e com poucas informações. Se você curte saber mais sobre os armamentos e ver alguns objetos, talvez te interesse mais. Mas pra mim, foi um pouco frustrante, sabe? É como se a história estivesse fatiada em vários pedacinhos, que eu sabia juntar de algum modo, porque já tinha estudado, mas e quem é leigo no assunto? O acervo de mais de 15 mil peças, acaba sendo bem mal aproveitado.
Confeitaria Colombo
Depois de nos aventurarmos pelo museu e sairmos meio frustrados, decidimos comer na Confeitaria. A gente até deu uma olhada no restaurante que fica nos fundos e acabamos ficando com ela, pois o preço não era lá apetitoso.
É importante contar que apesar do atendimento ser excelente, uma visita à confeitaria exige tempo e paciência. O lugar é super procurado e você de alguma forma, vai parar na fila de espera. Ficamos cerca de 20 a 30 minutos aguardando sermos chamados, mas pudemos esperar sentados vendo o mar por detrás das muretas, o vaivém da galera de stand up paddle e os passarinhos tentando lidar com o vento.
A nossa conta deu cerca de 230 reais com direito a pratos principais, sobremesa, bebidas, café e um café para ser levado para casa. Para os vegetarianos, há poucas opções, mas a comida é saborosa e a sobremesa foi surreal. Para mim, apesar de cara, a experiência valeu bastante a pena por conta
O café que levamos pra casa, não foi lá um sucesso. Com notas de baunilha e outras misturinhas, não consegui distingui-lo do bom e velho Pilão. Como não sou grande apreciadora de tipos de café, não sei se o pó deixava a desejar ou é a minha falta de paladar. Pelo menos, fiquei com uma latinha dourada bonita para servir de decoração.
ROTEIRO DE VIAGEM// Rio de Janeiro: Botafogo e Urca
Forte de Copacabana
A vista da Baía de Guanabara é linda e aí que você encontra uma galera apinhada para tirar fotos. O cuidado que você tem que ter é com o vento e não ultrapassar os cordões que têm por lá. Não tente arrasar tipo Dora Aventureira e entrar nas estatísticas, tá?
O louco daquela visão é pensar como a história se passou ali. Como era vigiar a Baía de lá? Como foi a rebelião que gerou a marcha pela Avenida Atlântida e entrou para a história como os 18 do Forte de Copacabana? Como fervilhavam ali as ideias do Tenentismo, que pretendia a moralização do exército lá no comecinho do século XX?
Informações: valores, endereço & horário de funcionamento
E N D E R E Ç O
Praça Coronel Eugênio Franco n. 1 – Posto 6 – Copacabana
V A L O R E S
Entrada para o Forte de Copacabana (Ingressos) : Adultos – R$ 6,00; Estudantes das redes pública e privada (com carteira de estudante ou declaração) – R$ 3,00; Idosos acima de 60 anos – R$ 3,00; Professores das redes municipal, estadual e federal (com carteira de professor) – R$ 3,00; Militares das Forças Armadas e dependentes, maiores de 80 anos, grupos agendados e menores de 10 anos – Isento
Entrada Franca: 18h às 19h30
– De Terça a Domingo e feriados, das 10h às 18h
Alameda, Cúpula dos Canhões, Cafés e Loja:
– De Terça a Domingo e feriados, das 10h às 20h
Fechamento da bilheteria: 18h
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