Mariana, você poderia nos contar um pouco mais sobre você e a sua formação?
Eu sou Jornalista e trabalho com conteúdo digital. Me formei pelo UNI-BH, em Belo Horizonte, e depois vim morar no Rio, onde estou atualmente.
Como surgiu o Mariana Viaja?
Sempre gostei de escrever, independente de profissão/formação. Mais tarde, quando comecei a viajar, tinha o hábito de anotar coisas, principalmente quando viajava. Fazia tipo um diário de bordo para ter como recordação. Aí um dia resolvi juntar as coisas e criei o blog, em 2015.
O que é viajar para você?
Viajar é entrar em contato com o diferente, ver que a vida vai além do nosso mundinho, se abrir para o novo… isso nos tira da zona de conforto, abre nossa cabeça, faz a gente sempre repensar muitas coisas. Ninguém volta o mesmo de uma viagem, por mais curta que seja.
Você acredita que o fato de ser mulher influencia de algum modo a experiência como viajante?
Acredito que sim, e tanto de forma positiva como de forma negativa. Por sermos, ainda, mais vulneráveis, eu pelo menos acabo ficando receosa em alguns momentos e acho que isso influencia porque às vezes pode impedir de aproveitar 100% determinados momentos, temos sempre que estar atentas, etc. Por outro lado, ao viajar sozinha estou totalmente livre e isso possibilita viver a viagem do meu jeito, fazendo o que me dá vontade, lidando com minhas próprias escolhas e acho isso muito positivo, é um aprendizado.
Há alguma experiência de viagem que se destaca e você a considera mais especial?
Todas são especiais de alguma forma. Por mais que eu já tenha viajado, uma nova viagem vai ser sempre diferente. Tem uma frase que não me lembro agora a autoria, que diz que a gente nunca vai duas vezes para o mesmo lugar, porque a gente vai estar diferente, então vai ser sempre uma outra experiência. Isso é o mais fascinante.
Recentemente, você criou o Mais Feliz no Rio e o projeto tem ganhado bastante visibilidade no Brasil. Como surgiu a ideia?
Eu andava bem desanimada com tanta notícia ruim sobre o Rio e em como isso estava impactando as pessoas, que falavam de forma muito negativa da cidade. Mas, se a gente parar para olhar, tem muito mais coisas positivas que negativas. Então criei o projeto para focar nesse outro lado, mostrando as coisas boas que acontecem, não só lugares bacanas, mas ações, pessoas, projetos, etc. Era uma coisa meio pessoal, mas vi que mais gente foi aderindo, então acho que consegui cumprir o objetivo que era despertar essa transformação na forma de enxergar a cidade, pensar em outros pontos, ao invés de ficar só reclamando e repetindo discursos prontos que não acrescentam em nada.
Quais são os planos para dar continuidade ao Mais Feliz no Rio?
A ideia era plantar essa semente e, agora, acreditar que aos poucos os frutos vão surgindo, o que se reflete na forma como as pessoas enxergam a cidade e os pontos positivos que cada cantinho da cidade tem. Acho que é uma forma de ver o Rio de forma mais carinhosa e, assim, ter mais ânimo para lutar pelas mudanças que a gente deseja.
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