Na hora de passar no raio x, o cara puxou minha bolsa de dentro do raio x, como querendo mostrar contato comigo, e eu achei que era só gentileza, novamente. Peguei minha bolsa e saí. O cara também. Não o vi mais lá dentro.
Aí meu pesadelo começou: comecei a ser seguida por um guarda do museu como se eu fosse uma criminosa. O segurança que passou a me seguir, tinha um uniforme diferente dos demais, parecia polícia. Camisa de botão azul clara, calça preta, parecia estar armado. Ele tinha estatura média, bem branco, cabelo loiro / branco, olhos azuis. Um pouco gordo. Parecia ter entre 50 / 60 anos. Andava e ele andava do meu lado. Eu parava, ele parava. Um terror. Comprei um audioguide em francês, porque falo o idioma e lá estava o guarda, me acompanhado passo a passo na fila. As pessoas começaram a me olhar e eu tentando achar aquilo normal. Eu até achei que eu era alvo de ladrões, e fiquei preocupada com a minha bolsa.
Foi um pesadelo! Não cheguei a entrar em nenhuma ala. Ali da entradinha, depois de tentar diálogo sem sucesso, troquei mensagens de voz com meu marido pelo telefone, que pediu que eu fosse embora daquele lugar. Muito apavorada, eu voltei pra fila do audioguide a fim de retornar e pegar meu passaporte de volta. Dali desci as escadas rolantes e o segurança ficou me olhando ir embora. Não tenho certeza se ele me seguiu até à saída, porque eu não queria olhar pra trás e demonstrar medo. Passei pelas lojas do piso da pirâmide invertida, que ainda estavam fechadas e com a fila de turistas na frente; subi escadas rolantes logo a frente, que deram para uma saída na rua. Ali desabei a chorar, com uma funcionária que estava de uniforme preto com detalhes vermelhos, e com outra, que estava de folga, mas que me deu o apoio que podia.
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